Há aproximadamente 2 milhões de anos, na Europa, uma enorme espécie de tartaruga de 2 metros caminhava lentamente para a extinção: a Titanochelon. Para se ter uma ideia de seu tamanho, o animal era duas vezes maior do que as famosas tartarugas gigantes das Galápagos.
De acordo com Adán Pérez-García, pesquisador da Universidade Nacional de Educação a Distância em Madri, Espanha, em reportagem para o site da BBC, o registro fóssil das tartarugas gigantes aponta que elas estavam presentes em quase todas as grandes áreas de terra do planeta, exceto Antártida e Austrália.
O que a ciência sabe sobre as tartarugas gigantes

1. Algumas tartarugas Titanochelon tinham cascos que se aproximavam a 2 metros de comprimento.
2. Os predadores provavelmente foram responsáveis pela gigante estrutura das tartarugas Titanochelon.
3. Estima-se, através de fósseis encontrados, que a espécie sobreviveu no continente europeu por 1,3 milhão de anos a mais do que os paleontólogos pensavam.

4. Clima quente e dieta estável e nutritiva também teriam sidos fatores para o crescimento das tartarugas, segundo pesquisadores. Temperaturas mais frias exigiram abrigos, algo que a espécie provavelmente não poderia encontrar.
5. Embora ainda não exista muita evidência, parece que as tartarugas gigantes da Europa desapareceram pouco antes de os antigos seres humanos chegarem ao continente, o que indica que os animais podem ser levados à extinção independentemente da atividade humana.
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