Cientistas querem reconstruir código genético de Leonardo da Vinci; entenda a razão
As principais universidades e institutos da França, Itália, Espanha, Canadá e Estados Unidos estão juntas na esperança de decifrar mais detalhes sobre a vida e a genialidade de Leonardo da Vinci. Para isso, os cientistas têm se dedicado a uma investigação autorizada e modernas tecnologias de detecção, incluindo o mapeamento genético de seu DNA.
Conheça o “The Leonardo Project”
Este empreendimento, apelidado de "Projeto Leonardo" (“The Leonardo Project”), espera determinar a aparência física do gênio renascentista, juntamente com sua dieta, estado de saúde, hábitos pessoais e locais de residência. O projeto também procura confirmar se os supostos restos de Leonardo da Vinci na capela de Saint-Hubert no Château d'Amboise são realmente dele.
Os cientistas planejam concluir o projeto em 2019, como parte da celebração do 500º aniversário da morte de Leonardo. O gênio que se dedicou ao avanço da arte e da ciência, e cujos talentos e insights diversos continuam a enriquecer a sociedade cinco séculos depois de sua morte.
Em busca de vestígios genéticos
Para entender melhor o estilo de vida de Leonardo, os pesquisadores planejam explorar a possibilidade de analisar a poeira das pinturas, desenhos e cadernos de Leonardo para possíveis vestígios de DNA. Porém, devido à passagem do tempo e medidas de restauração, encontrar as impressões digitais no trabalho de Leonardo é muito desafiador.
Por isso, a organização que está custeando o projeto também está tentando obter autorização para exumar os restos mortais de Leonardo da Vinci, que atualmente estão enterrados na Capela de Saint-Hubert do Castelo de Amboise, na França. Se os supostos restos de Leonardo da Vinci se confirmarem como sendo realmente seus, os cientistas também poderão utilizar técnicas convencionais e computadorizadas para reconstruir o seu rosto a partir de modelos do crânio.
Além de revelador quanto à vida de um dos gênios das Ciências Humanas, este projeto também pode ter uma contribuição duradoura para o mundo da arte. Ao avançar na técnica para extrair e sequenciar DNA de outras obras de arte centenárias, e métodos associados de atribuição, a falsificação pode ser evitada, erradicando a indústria criminosa que movimenta bilhões de dólares.
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