Uma sonda da Nasa precisou usar a gravidade da Terra para pegar impulso e mudar a direção de seu voo. A manobra foi realizada para inclinar a direção da nave em seis graus, exatamente a angulação do asteroide Bennu em relação ao nosso planeta. O tal asteroide é o alvo em que a sonda irá pousar em 2018.
A nave está no espaço desde setembro de 2016 e, embora o foguete que a tenha levado até lá realizou isso com o combustível suficiente para atingir seu objetivo, a sonda “precisou de um impulso extra da gravidade da Terra para mudar seu plano orbital”, informou a Nasa em seu site.
Como foi a manobra de assistência gravitacional
Batizada de OSIRIS-REx, o nome da nave se trata da sigla em inglês para “origens, interpretação espectral, identificação de recursos e segurança – explorador Regolith”.
A manobra tem o nome propício e autoexplicativo de “assistência gravitacional”. De uma forma bem básica, dá pra explicar que a sonda foi para o espaço e, ao atingir a distância de 17,2 mil quilômetros da Terra, “deu a volta por baixo do planeta”.
Sobrevoando a Antártida, a sonda recebeu uma ajuda da gravidade que a Terra exerce no espaço. Essa força serviu como um estilingue que lançou a OSIRIS-REx a uma velocidade de 3.778 quilômetros por segundo e corrigiu a angulação de voo.

O que a sonda vai fazer?
Ao realizar o sobrevoo na Terra, a equipe de cientistas da Nasa está aproveitando para usar os equipamentos da OSIRIS-REx para escanear nosso planeta e a nossa lua. A atitude tem intuito de calibrar os instrumentos para chegarem prontos ao asteroide Bennu.
Como explica, em inglês, um vídeo da própria Nasa, o objetivo da OSIRIS-REx é pousar em Bennu, colher amostras do solo e areia do asteroide e retornar à Terra. O pouso está agendado para o final de 2018.

Mais sobre sondas da Nasa
- Hubble descobre “objeto de tipo único” no sistema solar
- Planeta oval e tão escuro engole quase toda luz que passa por perto
- Relembre imagens marcantes de Saturno capturadas pela sonda Cassini