Quem é Jane Goodall? Conheça história da cientista que salva chimpanzés pelo mundo
Você pode se considerar amante de cães, gatos e outros animais, mas será que seria capaz de mudar toda a sua vida para se tornar uma defensora e estudiosa deles em tempo integral? Pois foi exatamente isso que fez Jane Goodall, uma cientista britânica conhecida por dedicar sua vida e sua carreira para salvar chimpanzés.
O amor de Jane Goodall pelos chimpanzés
O profundo amor de Jane Goodall pelos chimpanzés impressionou o mundo e resultou em uma série de descobertas inéditas sobre a vida desses animais. Aos 26 anos ela largou tudo para formar uma “família” ao lado deles e o que comprovou surpreendeu até os cientistas.
A curiosidade de Jane pelo mundo animal começou muito cedo, quando ela tinha apenas 4 anos de idade. Na infância, ela já gostava de observar e estudar todo e qualquer animal que cruzasse seu caminho.
Aos 8 anos, ela se deparou com um livro que mudaria para sempre sua vida: “Tarzan dos Macacos”. Jane imediatamente se apaixonou pelo glorioso homem da floresta e o personagem seria a base para seu futuro. Confira no vídeo abaixo as declarações da pesquisadora sobre o início de seu amor pelos chimpanzés:
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“Obviamente, sabia que Tarzan não existia de verdade, mas comecei a sonhar que, quando crescesse, iria para a África para viver com os animais selvagens e escrever livros sobre eles”, declarou Jane em entrevista.
No entanto, alcançar seu objetivo e realizar seu sonho não seria nada fácil. A primatóloga, etóloga e antropóloga teve que lidar com vários obstáculos, como o machismo, por exemplo. “As meninas não fazem esse tipo de coisa”, diziam pessoas próximas a Jane sobre seus interesses. Por outro lado, Jane tinha uma boa aliada que quem sempre a incentivou: sua mãe.
Diante dos olhares e palavras de reprovação, Jane teve que se superar e provar que estava no caminho certo. Ela trabalhou tanto que conseguiu o que ninguém na história havia feito antes: um detalhado estudo de 55 anos sobre as interações familiares e sociais de chimpanzés selvagens.
Jane Goodall mostrou, por exemplo, que os chimpanzés eram capazes de criar e usar ferramentas no dia a dia e que também exibem demonstrações de afeto e carinho bastante semelhantes às dos humanos.
Além de suas contribuições científicas e acadêmicas, Jane, com sua experiência convivendo com os chimpanzés, oferece ao mundo uma outra importante constatação: a de que os animais, mesmo os mais selvagens, podem, sim, expressar sentimentos.
“Não somos os únicos seres com personalidade e capacidade de pensar. Os outros seres têm emoções, como alegrias, tristezas e medos. Também não somos os únicos capazes de amar e ser amados”, declara a pesquisadora.
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