Você não é capaz de agradar a todos: ser "boazinha demais" te faz mal de 4 formas

Estar disposto a ajudar as pessoas independente das suas próprias vontades, nunca dizer não, sempre pensar nos outros em primeiro lugar. Todas essas atitudes compõem a personalidade de um pessoa considerada "boazinha". Mas, embora essas atitudes pareçam qualidades a serem cultivadas - e muitas vezes são premiadas na nossa sociedade - elas também podem indicar um comportamento que faz mais mal do que bem.

Ser boazinha faz mal?

A psicóloga Harriet B. Brakier criou um termo chamado "síndrome da boazinha" para se referir à pessoas que possuem compulsão de agradar.

Segundo a autora, essas pessoas costumam estar sempre prontas a ajudar; nunca dizem “não” e pensam sempre nos outros em primeiro lugar mas, tudo isso, apenas com o intuito de agradar.

O hábito de fazer coisas para agradar o outro é mais comum do que se imagina, mas ocorre que muitas vezes essa conduta acaba tomando à frente das nossas atitudes e assim, passamos a nos enxergar mais pelo olhar do outro do quê pelo nosso.

Segundo a orientadora emocional Camilla Couto, em relato feito ao blog Amarildas, pessoas que possuem essa síndrome têm suas vidas afetadas das seguintes formas:

Como ser boazinha te afeta?

Falta tempo para si

Elas quase não têm tempo para si mesmas porque passam seus dias sendo boazinhas demais com o parceiro, com os filhos, com as amigas, com os pais, ou com qualquer pessoa com quem mantém convívio.

Não tomam decisões

Para pessoas com esse traço de personalidade é muito importante tentar agradar a todos e, por isso, muitas vezes, deixam até de tomar decisões sobre a própria vida por medo de não serem aceitas pelas pessoas que lhe cercam.

Gera frustração

Pessoas que querem agradar os outros não se colocam em primeiro lugar e, ao se deixar de escanteio é comum ter contato com uma grande frustração, apatia, tristeza e até depressão.

Silenciam suas vontades

Pessoas boazinhas demais tendem a silenciar seus impulsos e vontades por aquela frase cruel tão familiar: “o que os outros vão pensar?”.

Priorize o seu olhar

A orientadora emocional ressalta que a opinião alheia não pode ser o motivo da nossa alegria (ou da nossa tristeza) e as críticas externas não podem, jamais, ser a baliza das nossas decisões pessoais.

Ela afirma que sempre haverá alguém para criticar nossas escolhas e, portanto, em vez de se sentir impotente por não conseguir agradar a todos, a melhor saída é priorizar o seu bem-estar.

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