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"Análise do caráter": teoria diz que traços do rosto e corpo explicam seu comportamento

Publicado 24 Jul 2019 – 01:22 PM EDT | Atualizado 24 Jul 2019 – 04:48 PM EDT
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Médico, psicanalista e cientista natural, Wilhelm Reich foi colaborador de Sigmund Freud, o pai da psicanálise, e, na década de 1920, com o objetivo de aperfeiçoar a abordagem psicanalítica, começou a desenvolver o que mais tarde seria chamado de análise do caráter, teoria que aponta que traços do rosto e corpo podem explicar o comportamento de uma pessoa.

Para Reich, a mente e o corpo eram uma coisa só, e a observação de reações, expressões e até mesmo formato do corpo seria capaz, além da fala, de ajudar no processo de compreensão da mente e dos sentimentos. Reich percebeu que o comportamento e as reações das pessoas com corpos parecidos eram também bastante semelhantes.

Traços físicos revelam personalidade

De acordo com informações do site O Corpo Explica, grupo que ministra cursos sobre o tema, existe uma série de combinações de vários dados científicos que ajudam a reconhecer as descobertas de Reich neste sentido, começando pelo desenvolvimento do sistema nervoso, durante o processo de mielinização da medula espinhal.

Acompanhando o processo de mielinização, os nossos caráteres são formados, dando um determinado formato tanto para a nossa mente quando para o nosso corpo. Quando uma pessoa se depara com um obstáculo na vida, o sistema nervoso dela se manifesta com a configuração básica que ele tem, baseada em cinco sensações básicas:

  1. Rejeição
  2. Abandono
  3. Manipulação
  4. Humilhação
  5. Traição

A maneira como cada indivíduo percebe uma situação varia de acordo com a configuração básica do seu sistema nervoso e, quando alguém não consegue fazer o que precisa ser feito ou não consegue parar de fazer aquilo que o está prejudicando, é por medo de uma dessas cinco sensações básicas.

Segundo a teoria, o corpo de cada pessoa é o reflexo visível da sua mente, e existem cinco tipos de caráteres da mente. Cada pessoa tem dois ou três caráteres dominantes, o que é possível determinar por meio de uma análise corporal. Vale lembrar que os termos não indicam patologias, são apenas denominações:

1. Caráter esquizoide

Sua dor é a da rejeição e, em contrapartida, seu "poder" está na capacidade criativa e imaginativa, de racionalização. Geralmente, têm o corpo esticado, com articulações presentes e a cabeça maior.

2. Caráter oral

Com o corpo e rosto mais arredondados, tem tendência a ser mais "molinho" e ter as pernas curtas. Sua dor é a do abandono, por isso busca sempre mais atenção, mais contato, mais comida, etc. Já sua força está na habilidade de se comunicar, se conectar e de sentir os outros.

3. Caráter psicopata

Sem qualquer relação com a patologia, este caráter é da pessoa que tem a dor de ser usada, manipulada. Por isso, ela desenvolve uma incrível capacidade de liderar, negociar e manipular pessoas e situações (para o bem ou para o mal). Seu corpo é triangular, com os ombros mais largos do que o quadril e o queixo pontudo.

4. Caráter masoquista

Com formato de corpo quadrado (cabeça, cintura, pernas) e "duro", o caráter masoquista tem a dor da humilhação. Para lidar com isso, ele desenvolve o recurso de suportar e lidar com situações difíceis. Geralmente, são pessoas fortes e metódicas, que aparentam muita segurança e, apesar de sensíveis, tendem a conter suas emoções.

5. Caráter rígido

Por fim, o rígido tem a dor da traição - seu maior medo - e, em contrapartida, se torna competitivo - seu maior poder. São pessoas executoras, "mão na massa", fortes, que gostam de tomar a dianteira. Seus corpos são atraentes e harmônicos, com curvas acentuadas e níveis de energia bem distribuídos.

Comportamento humano

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