Síndrome da arrogância é real e foi descrita por estudo científico: identifique os sinais
O poder corrompe. A frase é conhecida e define uma consequência de quando um indivíduo está, de alguma forma, acima de outros.
Mas além de corromper, o poder ainda seria capaz de causar um transtorno de personalidade que, segundo o neurologista britânico David Owen, pode ser chamado de síndrome da arrogância.
Sinais da síndrome da arrogância
De acordo com o cientista, a síndrome da arrogância é adquirida, está associada à manutenção de poder considerável em altos cargos e pode ou não ser transitória. Eventos externos ainda podem influenciar a variação tanto na intensidade quanto no tempo de início da característica. Os principais sinais da síndrome da arrogância são:
1. Propensão narcisista a ver seu mundo principalmente como uma arena na qual deve exercitar poder e buscar glória
2. Predisposição a tomar ações que melhorem sua imagem
3. Preocupação desproporcional com imagem e apresentação
4. Maneira messiânica de falar sobre as atividades atuais e uma tendência à exaltação
5. Uma identificação com a nação ou organização, na medida em que o indivíduo considera idênticos suas perspectivas e interesses
6. Tendência de falar na terceira pessoa ou usar o "nós"
7. Confiança excessiva no próprio julgamento e desprezo pelos conselhos ou críticas de outros
8. Autoconfiança exagerada, à beira de um senso de onipotência
9. Crença de que, em vez de prestar contas à opinião pública, só se deve responder à História ou a Deus
10. Crença inabalável de que nesse tribunal (da História e de Deus) eles serão justificados
11. Perda de contato com a realidade, frequentemente associado ao isolamento progressivo
12. Inquietação, imprudência e impulsividade
13. Uma tendência a permitir que sua "visão ampla" sobre a retidão moral se sobreponha aos demais
14. Incompetência resultado da arrogância, quando as coisas dão errado porque muita autoconfiança levou o líder a não se preocupar com os detalhes de determinada política
Comportamento pessoal
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