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Estudo prova: Casar não é garantia de felicidade e estar solteiro não significa fracasso

Publicado 2 Set 2020 – 02:49 PM EDT | Atualizado 2 Set 2020 – 02:49 PM EDT
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Em filmes e novelas, as cenas de casamento normalmente simbolizam o final feliz de uma história. Ou seja: são diversos os fatores sociais e culturais que nos condicionam a acreditar que só conheceremos a felicidade na vida após encontrar nossa “alma gêmea” e permanecer com ela pelo resto de nossos dias.

Além de poder causar ansiedade e angústia, a ideia de atrelar a felicidade a um casamento é bastante equivocada. Assim como imaginar que quem nunca viveu um grande amor está fadado a uma vida triste e vazia. Foi o que indicou um recente estudo feito pela Universidade do Estado do Michigan, nos Estados Unidos.

Casar não é sinônimo de ser feliz

De acordo com a pesquisa, que analisou a história de 7.532 pessoas, passar a maior parte da vida casado não é garantia de felicidade e bem-estar. Os resultados foram publicados no periódico Journal of Positive Psychology.

A conclusão foi obtida após a reunião de informações coletadas dos indivíduos, que foram acompanhados dos 18 até os 60 anos de idade. Os participantes do estudo foram divididos em três diferentes grupos, de acordo com seus históricos de relacionamentos.

No primeiro grupo (79% do total) estavam pessoas que passaram muitos anos em um único casamento. O segundo (13%) era formado por pessoas que se casaram, se divorciaram ou ficaram viúvas e o terceiro (8%) abrigava pessoas que passaram a maior parte da vida solteiras.

Quando os participantes do levantamento envelheceram, foram convidados a responder o quanto se sentiam felizes na vida. Os resultados mostraram que não variavam muito os níveis de satisfação entre aqueles que foram casados e aqueles que permaneceram solteiros.

Segundo a pesquisa, as pessoas que passaram a maior parte da vida em uma única relação estável apresentaram uma vantagem muito pequena em relação àquelas que pertenciam aos outros dois grupos.

Em uma escala de pontuação de 1 a 5, os casados por muito tempo ficaram com média 4. Os solteiros convictos tiveram média 3,8 e os indivíduos com status variados de relacionamento ficaram com 3,7.

De acordo com os autores do estudo, cada tipo de trajetória de vida pode ter seus altos e baixos e que, definitivamente, casamento não é determinante para uma vida feliz. Afinal, relações estáveis nem sempre são satisfatórias e a solteirice pode incentivar busca de prazer em outras áreas, como trabalho, amigos ou hobbies.

Relacionamentos amorosos

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