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síndrome de Down-Mulher

Atriz de Grey’s Anatomy está prestando um lindo serviço ao falar sobre filhinha com Down

Publicado 28 Out 2020 – 04:09 PM EDT | Atualizado 28 Out 2020 – 04:09 PM EDT
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Caterina Scorsone, que interpreta a personagem Amelia Shepherd no seriado “Grey’s Anatomy”, é mãe de três meninas: Eliza, Pippa e Lucinda. A filha do meio, Pippa, tem síndrome de Down.

A famosa, no entanto, fala sobre o fato de uma forma linda e que nos leva a refletir. “Pippa é diferente. Você também e eu também”, escreveu em um emocionante artigo para o site do programa “Good Morning America”.

Relato de atriz sobre filha com Down defende a equidade

O relato de Caterina, além de repleto de amor, presta um lindo serviço ao defender a equidade, ou seja, a necessidade e a importância de reconhecer que todos precisam de atenção, mas não necessariamente dos mesmos atendimentos.

"Para ter as mesmas oportunidades de realização que eu tenho, Pippa precisa de coisas como terapias projetadas para apoiar suas diferenças de aprendizado e desafios físicos. Ela precisa de mais visibilidade na mídia para que as pessoas a reconheçam como parte de sua comunidade e para que ela possa se reconhecer nos personagens que vê na TV e na imprensa”, diz a atriz no texto.

Ao longo de todo seu relato, Caterina gosta de ressaltar que sua filha Pippa, atualmente com 3 anos, é, ao mesmo tempo, diferente e igual a todos nós. Assim como reconhece que a menina precisará de apoio para ter uma chance igual de vida, nos faz lembrar que, no fundo, possui os mesmos anseios e direitos.

“O que é igual em Pippa e em você, eu e todos os outros seres humanos neste planeta, é a nossa dignidade. Somos iguais no próprio fato de nossa existência milagrosa. Somos iguais em nosso direito e desejo de nos conectar e encontrar realização, para encontrar alegria e comunidade. O diferente é o que cada um de nós precisa para ter essas coisas”, escreveu.

A atriz ainda aponta no artigo que todos precisamos ser amados e apoiados individualmente, em todas as nossas singularidades. E para que isso aconteça é necessário existir proteção por meio de legislação e estruturas sociais que celebrem e valorizem essa diferença.

“Independentemente do número de cromossomos ou habilidades que tenhamos, o gênero que expressamos, o dinheiro em nossa conta bancária, a cor de nossa pele ou nosso perfil de aprendizagem, os seres humanos têm as mesmas necessidades. Precisamos de amor, segurança, dignidade e conexão”, conclui a atriz.

Síndrome de Down: importância da visibilidade

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