Muitos papais nem sequer imaginam que se olharem com calma e atenção para seus filhos podem perceber sinais de que algo está errado. Esse é o caso da Síndrome Cornélia de Lange, que acomete algumas crianças. É preciso atenção, pois ela nem sempre é facilmente diagnosticada e pode ser confundida em alguns aspectos com o Transtorno do Espectro Autista.
O que é a Síndrome Cornélia de Lange?
De acordo com a Associação Brasileira da síndrome, a doença é um distúrbio genético presente desde o nascimento, mas que nem sempre é diagnosticada com precisão. Pode causar problemas físicos, neurológicos e cognitivos, entre eles perda auditiva, problemas de visão, dificuldade de alimentação, de fala e baixo peso, e acomete 1 em cada 10 mil bebês nascidos.
Como diagnosticar?
O primeiro diagnóstico é clínico e baseado em sinais observados pelo médico, complementado com exames físicos e em laboratório. Há possibilidade também de diagnosticar a doença com a realização de testes genéticos.
Sinais da síndrome:
No site da Associação Brasileira da Síndrome Cornélia de Lange é possível encontrar todos os sinais que indicam a presença do quadro, como:
- Sobrancelhas arqueadas e unidas;
- Cílios longos;
- Nariz pequeno;
- Área longa e proeminente entre lábio superior e nariz;
- Lábios finos, cantos virados para baixo;
- Dentes amplamente espaçados ou ausência de dentes;
- Peso e altura abaixo do percentual da idade;
- Atrasos de desenvolvimento das habilidades motoras;
- Déficit de aprendizado e de atenção;
- Ansiedade;
- Características semelhantes ao autismo, como autoflagelo e repetição compulsiva.
Há tratamentos?
No caso de suspeita da síndrome, consulte um médico especialista em genética. Cada criança reage de um jeito e se desenvolve no seu ritmo, mas vale destacar que o desenvolvimento cognitivo é mais lento do que o normal. Dependendo do grau da doença, a estimulação infantil pode ser um ótimo tratamento terapêutico para os pequenos.
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