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síndrome de Down-Mulher

Atriz que tem a filhinha mais linda mostra que síndrome de Down não é o que imaginamos

Publicado 10 Nov 2020 – 03:01 PM EST | Atualizado 10 Nov 2020 – 03:01 PM EST
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Conhecida pela personagem Amelia Shepherd do seriado “Grey’s Anatomy”, Caterina Scorsone é mãe de três meninas: Eliza, Pippa e Lucinda. Pippa, a filha do meio, tem síndrome de Down e, como define a atriz, “é diferente”, mas igual a todos nós. Afinal, cada ser humano tem suas próprias particularidades.

Em entrevistas e relatos em suas redes sociais, Caterina inspira toda vez que fala sobre Pippa. A atriz trata a síndrome sempre de forma muito positiva, afastando a ideia de doença ou sofrimento. Segundo Caterina, a filha apenas tem uma forma diferente de ser, “que permite experiências diferentes”.

Atriz dá lição ao falar da filha com síndrome de Down

Assim como a maioria dos pais de crianças com diferenças cognitivas, neurológicas ou físicas, Caterina admite que, no início, se sentia insegura e até mesmo “perdida” ao lidar com as mais variadas situações. "Eu me sentia assustada, despreparada e isolada", revelou em entrevista.

Ao contar para uma amiga que não sabia como ser mãe de uma criança com síndrome de Down, ouviu um conselho que a marcaria para sempre: "Faça exatamente como faria com qualquer outra criança. Você aprende quem eles são e o que eles precisam”.

Caterina ressalta que Pippa, atualmente com 4 anos, é, ao mesmo tempo, diferente e igual a todos nós. Ela gosta de lembrar que, no fundo, sua filha possui os mesmos anseios e direitos que qualquer pessoa.

Em um artigo relatando sua percepção sobre a filha, Caterina escreveu: “O que é igual em Pippa e em você, eu e todos os outros seres humanos é a nossa dignidade. Somos iguais no próprio fato de nossa existência milagrosa. Somos iguais em nosso direito e desejo de nos conectar e encontrar realização, para encontrar alegria e comunidade”.

Consciente de que a filha precisará de apoio para ter uma chance igual de vida, a atriz levanta da bandeira da equidade, ou seja, da necessidade e da importância de reconhecer que todos precisam de atenção, mas não necessariamente dos mesmos atendimentos.

Além de falar sobre Pippa com grande amor e admiração, Caterina ainda presta um lindo serviço social e uma verdadeira lição ao desconstruir o estereótipo da síndrome de Down.

Em outra de suas poderosas falas, a atriz nos faz refletir ao explicar que todos os seres humanos possuem as mesmas necessidades, independentemente das habilidades, gênero, cor da pele, dinheiro ou número de cromossomos. “Precisamos de amor, segurança, dignidade e conexão”.

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