Silvia, a rainha europeia que é metade brasileira e passou infância em São Paulo
Há muito tempo o Brasil deixou de ser uma monarquia, mas a família imperial ainda conta com 37 princesas, sendo Paola Orleans e Bragança a mais famosa.
Pouca gente sabe, no entanto, que existe uma monarca europeia que é metade brasileira e que passou a infância em São Paulo. Conheça a vida e a trajetória da rainha consorte Silvia da Suécia:
Rainha da Suécia é filha de brasileira
Nascida em 23 de dezembro de 1943, na cidade de Heidelberg, Alemanha, Silvia Renata Sommerlath é filha do empresário alemão Walther Sommerlath e da brasileira Alice Soares de Toledo, que nasceu em São Manuel, interior de São Paulo.
Por parte de mãe, é neta de Artur Floriano de Toledo, descendente do rei Afonso III de Portugal e sua amante, Maria Peres de Enxara.
Apesar de ter nascido na Alemanha, Silvia chegou ao Brasil aos 4 anos de idade, quando seu pai veio trabalhar no país. Ela viveu com a família em São Paulo entre 1947 e 1957, onde estudou no colégio alemão Colégio Visconde de Porto Seguro.
A família Sommerlath retornou para Alemanha em 1957 e Silvia concluiu o Ensino Médio em Düsseldorf. Em seguida, foi para Munique fazer faculdade e se formou em Letras. Intérprete, ela fala seis idiomas: sueco, alemão, francês, espanhol, português e inglês.
Por causa de sua escolha profissional, no início dos anos 1970 Silvia trabalhou junto ao consulado argentino em Munique, durante os Jogos Olímpicos de 1972, quando conheceu e se apaixonou pelo então príncipe herdeiro Carlos Gustavo da Suécia.
Após a morte do rei Gustavo VI Adolfo da Suécia em 14 de setembro de 1973, Carlos Gustavo foi coroado rei. Ele e Sílvia anunciaram o noivado em 12 de março de 1976 e se casaram em 19 de junho do mesmo ano, na Catedral Storkyrkan, Estocolmo.
Em julho de 1977, Silvia deu à luz Victoria, primeira filha do casal. Os dois outros filhos, Carl Philip e Madeleine, nasceram em 1979 e 1982, respectivamente.
Silvia optou por uma vida simples e discreta com a família, bem próximo ao campo e à natureza.
Além se seus compromissos como rainha consorte, Silvia da Suécia se dedica a causas sociais. Ela é fundadora da World Childhood Foundation, instituição presente em 14 países que tem como objetivo promover melhores condições de vida e de defesa do direito das crianças contra a pobreza e o abuso sexual.