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Com pernas mais curtas do que o normal, duas girafas anãs foram avistadas pela primeira vez por pesquisadores em Uganda e Namíbia, na África, durante uma expedição fotográfica no Parque Nacional de Murchison Falls.
De acordo com os especialistas, apesar das pernas menores, os animais tinham tronco do tamanho normal para espécimes adultos.
A causa seria uma deformidade morfológica semelhante à displasia esquelética (um termo genérico usado para definir doenças que afetam o comprimento dos membros, incluindo nanismo).
Pesquisadores identificam girafas anãs

Por meio de uma técnica chamada fotogrametria, que usa um telêmetro a laser para medir distâncias, os pesquisadores coletaram dados que permitiram estabelecer que as duas girafas tinham alturas diferentes das demais.
O artigo, publicado no dia 30 de dezembro de 2020 na revista BMC Research Notes, é o primeiro a descrever girafas com essa condição na natureza e em cativeiro.

A girafa avistada em Uganda tinha uma falange (parte mais inferior da perna) com aproximadamente o mesmo comprimento de outros espécimes, já a falange do animal da Namíbia era encurtada. Ambas, no entanto, apresentavam patas e pernas de tamanhos abaixo da média.
Em entrevista ao site IFLScience, Michael B Brown, coautor da pesquisa e biólogo da Fundação de Conservação das Girafas, afirmou que essas displasias esqueléticas vistas pela primeira vez em girafas podem estar associadas a algum distúrbio genético.