Quantas queimaduras de sol alguém precisa sofrer para desenvolver câncer de pele?
Uma pele bronzeada e com “a cor do verão” sempre foi considerada sinônimo de beleza e saúde, mas especialistas são unânimes em afirmar que não existe um nível completamente seguro de bronzeamento e que qualquer efeito do sol sobre a pele pode significar um risco de câncer no futuro.
Quando a queimadura de sol provoca câncer de pele?
Quanto mais intensa a exposição de uma pessoa ao sol, maiores as chances de desenvolver um câncer de pele e, de acordo com estudos, é possível até mesmo estabelecer uma quantidade média de queimadora solar que aumentariam os riscos de câncer.
Em um artigo publicado no site Today, a médica Natalie Azar explica que apenas 5 bolhas de queimaduras solares na juventude podem elevar em até 80% as chances de desenvolvimento de melanoma, o tipo mais perigoso de câncer de pele. Portanto, evitar o sol, permanecer à sombra e usar diariamente o filtro solar vai muito além de uma questão estética e é, na verdade, uma medida que evita danos graves para a pele.
O que é melanoma?
O câncer de pele é formado por células que sofreram uma transformação e que se multiplicaram de maneira desordenada e anormal, aparecendo como dois tipos: carcinoma e melanoma. O melanoma se desenvolve em células primitivas, de origem embrionária, e tem um comportamento mais agressivo e imprevisível.
O melanoma é um tipo de câncer de pele que tem incidência maior em pessoas com histórico familiar da doença e se apresenta na forma de uma pinta escura nova ou a partir de uma preexistente. Pessoas de pele clara com muitas pintas ou com pintas extensas e mal definidas têm maior risco de apresentar melanomas, que ainda podem se desenvolver em unhas, palmas das mãos e plantar dos pés, sem ligação com a exposição solar.
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