null: nullpx
asma-Tasaudavel

Pessoas com asma podem estar curadas da doença sem saber; saiba se é seu caso

Publicado 27 Jan 2017 – 01:03 PM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
Compartilhar

A asma é uma doença que atinge o sistema respiratório e pode causar fortes crises de falta de ar. Mas muita gente passa meses e até anos sem sequer chegar perto da “bombinha”, que carrega alguns medicamentos que dilatam os brônquios e normalizam a respiração na hora do sufoco. De acordo com um novo estudo, essas pessoas podem até estar curadas sem saber. Como? Explicamos a seguir.

Asma pode desaparecer espontaneamente em 1 a cada 3 pessoas 

Pesquisadores de 10 universidades canadenses fizeram um estudo com 613 pessoas que haviam sido diagnosticadas com asma e descobriram que quase um terço delas já não tinha mais a doença.

Uma minoria - 12 pessoas - foi inicialmente diagnosticada de maneira errada e tinha, na verdade, outra condição cardiorrespiratória. Mas outros 181 simplesmente deixaram de ter qualquer sintoma da doença.

Sinais de cura da asma 

Os pesquisadores concluíram que, em 1 em cada 3 pessoas anteriormente diagnosticados com asma (33%) que não estavam tomando remédios diariamente ou já haviam parado de tomar a medicação, o diagnóstico de asma não podia mais ser estabelecido. De acordo com os pesquisadores, nesses pacientes, a retirada do diagnóstico de asma pode ser feita com segurança.

Os pacientes curados foram aqueles que não tinham sinal de piora nos sintomas, nem de obstrução de vias aéreas ou hiper-responsividade brônquica (uma espécie de inflamação da árvore brônquica que deixa os brônquios mais estreitos e causa dificuldade respiratória e aquele “chiado” característico da doença) depois de deixar de tomar a medicação.

Tratamento da asma: o que muda? 

Até a realização desse estudo, muito pouco se sabia sobre a porcentagem de pessoas que poderiam se curar espontaneamente da asma, e os médicos não sabiam ao certo em que casos era seguro orientar o paciente a parar de tomar os remédios para a asma - como os anti-inflamatórios corticoides, por exemplo.

Esse estudo ainda não determina um protocolo de tratamento nesses casos, mas já dá boas ideias de como seguir o tratamento para os especialistas.

Doenças respiratórias

Compartilhar

Mais conteúdo de interesse