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Não conseguir detectar esses 5 odores indica risco de desenvolver demência, diz estudo

Publicado 31 Out 2017 – 05:00 AM EDT | Atualizado 15 Mar 2018 – 02:04 PM EDT
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A ciência já comprovou que os  primeiros sintomas de demência incluem perda de memória e declínio cognitivo, mas um novo estudo descobriu que ela pode gerar um discreto sinal muito antes de se manifestar: dificuldade em identificar odores.

Dificuldade em diferenciar cheiros x demência

O estudo, publicado Journal of the American Geriatrics Society, analisou 2.906 homens e mulheres entre 57 e 85 anos. Eles foram submetidos a testes que avaliavam sua capacidade de identificar cinco odores: couro, hortelã, laranja, rosa e peixe.

Cinco anos após o teste inicial, foi constatado que 4,1% dos participantes desenvolveram demência.

De todos os fatores considerados pelos cientistas, como idade, sexo, etnia e doenças, os únicos que foram ligados à maior chance de ter a doença foram o desempenho cognitivo no começo do estudo e o teste de olfato.

Olfato é indicativo de função cerebral 

A pesquisa descobriu que as pessoas com dificuldade em reconhecer odores tinham mais de duas vezes a chance de desenvolver demência, e o risco crescia proporcionalmente com a quantidade de cheiros que não conseguiam diferenciar.  

Segundo o principal autor do estudo, o doutor Jayant M. Pinto, os sensores olfativos são um indicador da função cerebral.

Inclusive, um estudo publicado no Neurology, em junho de 2017, descobriu que problemas olfativos são sinal de Alzheimer, especialmente no que se refere à dificuldade em identificar os aromas de chiclete, gasolina e limão.

Assim, qualquer alteração na capacidade de cheirar é um indício de que deve ser realizada uma investigação detalhada para avaliar as condições de saúde, visto que isso pode apontar para doenças como a demência e Alzheimer.

O que causa demência?

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