Médicos têm indicado cada vez mais a circuncisão e este é o motivo
A circuncisão é um procedimento cirúrgico simples que consiste na remoção do prepúcio, a pele que recobre a cabeça do pênis (glande). Em meninos – normalmente a partir dos dois anos de idade -, a operação é feita com anestesia geral, mas entre adultos, basta uma sedação combinada com anestesia local.
A internação pode acontecer de manhã, com alta no início da tarde e as relações sexuais são liberadas ao paciente 30 dias após a operação. E por que tantos médicos afirmam que a circuncisão é considerada um procedimento importante que pode até mesmo salvar vidas?
Circuncisão diminui riscos de aids e DSTs
A retirada do prepúcio do pênis, mais comum em algumas culturas do que outras, tem sido cada vez indicada por médicos por um motivo bastante simples: a cirurgia pode diminuir muito os ricos de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o vírus HIV, causador da aids.
Em um d ocumento publicado pela revista científica The New England Journal of Medicine, profissionais de saúde citam exemplos de vários estudos que comprovam de forma indiscutível que a circuncisão nos homens pode reduzir em até 60% os riscos de infecção pelo HIV.
O artigo afirma que a circuncisão pode, especialmente, ser uma cirurgia estratégica para prevenir e conter o avanço da aids em países pobres da África, onde a doença tem focos considerados preocupantes. A simples operação, portanto, seria capaz de diminuir significativamente a infecção e, consequentemente, a transmissão do HIV.
E além de reduzir os riscos de contrair HIV, o homem circuncidado ainda apresenta menores chances de contrair e transmitir HPV, sífilis e herpes genital. O procedimento ainda ajudaria a evitar câncer de pênis, normalmente ligado a higiene íntima inadequada. Os resultados ainda vão ao encontro a outra pesquisa relacionada ao mesmo tema, feita por especialistas do Universidade Johns Hopkins.
Ainda não se sabe exatamente por que a circuncisão oferece maior proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, mas os médicos acreditam que o fato ocorre porque o prepúcio seria capaz de manter por mais tempo o contato de vírus com as mucosas e, assim, facilitar sua entrada na corrente sanguínea.
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