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Vírus primo do HIV é desconhecido, mas causa doenças graves: como é transmitido?

Publicado 25 Dez 2018 – 03:30 PM EST | Atualizado 25 Dez 2018 – 03:30 PM EST
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Considerado uma espécie de “primo” do HIV, causador da Aids, o HTLV é um retrovírus que atinge os linfócitos T, ou seja, as células de defesa do organismo.

Praticamente desconhecido pela maioria das pessoas, o HTLV foi o primeiro retrovírus humano isolado (no início da década de 1980) e é classificado em dois grupos: HTLV-I e HTLV-II.

O HTVL é mais comum em determinadas regiões geográficas, como Japão, Caribe e alguns países africanos, mas ele também circula no Brasil. O retrovírus, no entanto, infecta no país um número proporcionalmente baixo, considerando nossas dimensões e população.

Como o HTVL é transmitido?

Assim como o vírus HIV, o HTLV pode ser transmitido através de relações sexuais desprotegidas, transfusões de sangue, compartilhamento de seringas e agulhas e da mãe para o filho, durante a gestação, amamentação ou no momento do parto.

Ao contrário do HIV, a grande maioria das pessoas infectadas pelo HTLV pode não apresentar nenhum sintoma durante toda a vida.

Segundo informações do Ministério da saúde, dos infectados pelo vírus, apenas 10% apresentarão algumas condições associadas, como doenças neurológicas, oftalmológicas, dermatológicas, urológicas e hematológicas (leucemia/linfoma associada ao HTLV).

HTVL: diagnóstico e tratamento

O portador do HTVL geralmente descobre que possui o vírus por acaso, quando vai doar sangue, por exemplo, ou realiza um exame de sangue mais específico, como os testes chamados ELISA e Western-blot.

Os riscos de desenvolvimento de alguma doença associada ao HTLV são baixos. Por isso, ainda não foram desenvolvidos tratamentos preventivos ou qualquer solução terapêutica para destruir o vírus. Quando necessário, o tratamento levará em conta a doença relacionada ao retrovírus.

Existe, no entanto, formas de se prevenir contra o HTVL, que são as mesmas recomendadas para evitar o contágio por HIV: uso de preservativos em todas as relações sexuais, não compartilhar seringas e agulhas, assim como a contraindicação da amamentação no caso de a mãe ser portadora do vírus.

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