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Sintomas de AVC: assimetria facial, paralisação da língua e outros pouco conhecidos

Publicado 28 Mar 2019 – 06:29 PM EDT | Atualizado 28 Mar 2019 – 06:29 PM EDT
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Também conhecido como derrame cerebral, o AVC (Acidente Vascular Cerebral) é uma das maiores causas de mortes no Brasil e considerada a principal condição que deixa as pessoas incapacitadas em todo o mundo. Dentre os pacientes que não morrem, 70% sofrem com sequelas, que podem atingir diversas áreas do cérebro e afetar funções cognitivas e motoras.

AVC: o que é

O AVC é uma doença crônica que acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, o AVC acomete mais os homens do que as mulheres e possuem dois tipos mais comuns: o isquêmico e o hemorrágico.

O AVC isquêmico é o tipo mais comum e ocorre quando há uma obstrução arterial que impede a chegada de oxigênio a diferentes regiões do cérebro, deixando sequelas. O AVC do tipo hemorrágico é caracterizado pela hemorragia resultante da ruptura de um vaso no cérebro e causado, principalmente, por pressão alta e distúrbios que fragilizam as artérias cerebrais e do encéfalo.

Sintomas

Os sintomas do AVC se iniciam de forma súbita e podem ser únicos ou combinados. Conhecer os principais sinais da condição é fundamental para evitar complicações e até mesmo morte.

Precoces

  • Alteração da força muscular
  • Formigamento (principalmente dos braços, pernas ou de um lado do corpo)
  • Assimetria facial
  • Dificuldade na fala
  • Dificuldade na movimentação da língua

Emergenciais

  • Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente
  • Perda da visão de um olho ou dos dois
  • Vertigem súbita intensa
  • Desequilíbrio
  • Náuseas ou vômitos

Tratamento

O primeiro passo para tratar o AVC é cuidar do derrame, estancando a hemorragia ou removendo o trombo para manter o paciente estável por meio de procedimento com o uso de trombolítico.

As sequelas de AVC têm cura em alguns casos, mas, em outros, elas permanecerão definitivamente. A reabilitação vai depender do tratamento com equipe multidisciplinar que irá ajudar o paciente a ter sua autonomia e independência de volta.

Os cuidados com as sequelas são personalizados de acordo com os sinais deixados em cada paciente e podem incluir fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e uso de medicamentos que interferem no fluxo sanguíneo e que controlam a pressão arterial. Em grande parte dos casos os tratamentos melhoram a qualidade de vida do paciente.

Sequelas

Independentemente de ser isquêmico ou hemorrágico, o AVC pode deixar sequelas motoras, neurológicas ou cognitivas, afirma o neurologista Rubens Gagliardi, diretor científico da Academia Brasileira de Neurologia.

As sequelas podem variar de acordo com a parte do cérebro que foi atingida, assim como pela extensão dos danos. Quanto maior a área afetada pelo AVC, mais intensas as consequências.

Déficit motor, sensitivo e de memória são algumas das sequelas mais comuns de um AVC, assim como dificuldade para se expressar pela linguagem falada e de compreensão. Incapacidade de reconhecer objetos e pessoas por meio da visão, apesar de essa não ter sido comprometida, é outra consequência da doença.

Alterações comportamentais, depressão, apatia e transtorno de estresse pós-traumático são outras possíveis sequelas do AVC, de acordo com informações do Ministério da Saúde.

AVC: sintomas e riscos

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