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3 fake news sobre HPV desvendadas pelo Instituto do Câncer

Publicado 19 Set 2019 – 03:57 PM EDT | Atualizado 20 Set 2019 – 06:00 AM EDT
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Com o objetivo de conscientizar a população sobre prevenção e diagnóstico precoce do HPV (Papilomavírus Humano), o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) desvendou alguns boatos que circulam na internet sobre o vírus como parte de uma campanha de conscientização. Confira 3 fake news desvendadas pelo instituto:

Mitos e verdades sobre o HPV

1. O vírus HPV é muito raro

FAKE NEWS. Qualquer pessoa pode ser afetada pelo HPV direta ou indiretamente. O HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum do mundo. Estima-se que 80% da população sexualmente ativa já entrou em contato com este vírus alguma vez na vida.

2. A vacina contra o HPV não é segura

FAKE NEWS. As vacinas contra o HPV foram amplamente avaliadas e são extremamente seguras. Foram observados raríssimos efeitos colaterais graves e a maioria das reações são temporárias restritas ao local da injeção. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e praticamente todos os países do mundo recomendam a imunização.

3. O HPV não atinge ou provoca doenças nos homens

FAKE NEWS. O vírus afeta homens, mulheres, adultos, crianças e idosos. Assim como nas mulheres, nos homens infectados por HPV também poderão aparecer verrugas genitais. Além disso, o vírus pode ainda provocar câncer no pênis, no ânus e também na boca e garganta.

O HPV (Papilomavírus Humano) é um vírus que sobrevive na pele e mucosas dos seres humanos. Geralmente, manifesta-se na região genital (vulva, vagina e pênis), bem como ânus, boca e garganta e colo do útero. Não se sabe quanto tempo o vírus pode permanecer no corpo sem apresentar sintomas e, em muitos casos, eles podem nunca aparecer.

A principal via de transmissão do HPV é a sexual, tanto na penetração desprotegida (vaginal ou anal) quanto na prática de sexo oral. Porém, é possível ainda que o vírus seja transmitido de mãe para filho no momento do parto ou em outros tipos de contato.

O uso da camisinha em todas as relações íntimas é a maneira mais eficaz de evitar a contaminação. Apesar de não proteger completamente contra a infecção, já que a lesão pode estar na base ou outras regiões do pênis, ela diminui expressivamente o risco.

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