Pinta de duas cores é um dos sinais de alerta para câncer: veja outros
O câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil e, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.
Existem diversas variações de câncer de pele e o melanoma maligno é considerado o mais raro dentre os tipos, representando apenas 3% das neoplasias malignas. Apesar disso, é considerado o mais perigoso.
Como identificar câncer de pele
O melanoma pode surgir em qualquer localização na pele normal com o aparecimento de uma lesão pigmentada. As pintas que surgem na pele, no entanto, nem sempre são perceptíveis e fáceis de serem identificadas.
O INCA recomenda usar a regra do ABCDE como modelo ao fazer o autoexame da pele. A sigla faz referência aos seguintes fatores: assimetria, bordas, cor, diâmetro e evolução. Entenda cada um:
- Assimetria: se uma metade do sinal for diferente da outra, indica tumor maligno; se for simétrico, benigno.
- Bordas irregulares: a borda do sinal deve ser contínua, com um contorno bem definido.
- Cor variável: sinais de duas cores, dois tons ou mais indicam tumor maligno. Se tiver vários tons de marrom, preto ou azul-marinho, o quadro merece atenção especial.
- Diâmetro: se a pinta é maior que 6 milímetros, indica malignidade. O tamanho também é fator importante na análise: se ela cresceu muito rápido, principalmente no rosto, no nariz, há grandes chances de ser câncer de pele.
- Evolução: se a mancha cresce e muda de cor, indica malignidade.
Melanoma: tratamento e prevenção
O melanoma é o tipo de câncer de pele mais perigoso porque possui maior chance de infiltrar a derme, aumentando os riscos de metástases, ou seja, de espalhar para outros órgãos, e de resistência a tratamentos convencionais.
O tratamento para o melanoma geralmente é cirúrgico. Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de se espalhar para outros órgãos e diminui as possibilidades de cura.
O melanoma é um tumor que pode ser prevenido e as orientações de especialistas são conhecidas: envolve a não exposição solar, o uso de bloqueadores solares, o acompanhamento das pintas e manchas com um dermatologista e a não exposição a luzes ultravioletas, como o bronzeamento artificial.
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